sexta-feira, 10 de julho de 2015

Instagrans que inspiram

 Oi oi gente, tudo bem?
 Começando uma nova "série" aqui no blog, toda semana postarei o instagram de mulheres negras e crespas para nos inspirarem! 


  E com vocês, hoje temos a @frogirlginny






 Não basta ser maravilhosa, azamigas tem que ser também! Veja mais fotos aqui: https://instagram.com/frogirlginny

Beeeeijos amoras
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Transição Capilar

 Cada dia mais conhecida e mais adotada, a transição capilar é o processo pelo qual pessoas que tratam seus cabelos quimicamente (seja com relaxantes, alisantes, ou outros processos que transformem a estrutura do fio)  passam para deixar seus fios naturais novamente.  Para isso, existem duas possibilidades:
 O Grande Corte ou BC (do inglês Big Chop) que é o ato de cortar os cabelos para retirada de toda química. Geralmente é realizado por dois motivos, ou a pessoa não tem paciência para fazer a transição completa, ou cabelo sofreu muitos danos pelo uso frequente de química e não pode ser recuperado.

Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=aFE47RAMDdk


  E há a Transição Completa que é feita quando não há necessidade e nem vontade de cortar os cabelos. Na transição completa, passa-se anos com duas texturas de cabelo (a natural e a quimicamente tratada) até que, com o passar do tempo, os cabelos estejam completamente naturais.
Youtuber Alexxxhes

Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=dg7wMbu7lEc

  Muitas pessoas passam pela transição capilar apenas para acompanhar a "moda", mas esse procedimento vai muito além disso. Assim como a cor da pele e os traços físicos, os cabelos crespos são característicos da pessoa negra, que há anos sofre com racismo e é perseguida de diversas formas. 
  Por isso a transição é considerada por muitos um ato político. Assumir nossas raízes e viver com nosso cabelo natural é lutar contra o padrão de beleza imposto há anos pela sociedade. Durante a minha transição aprendi a me valorizar e me empoderar enquanto mulher negra. Definitivamente, não me transformou apenas esteticamente, mas também me fez crescer.
   Alguns lidam com esse processo com facilidade mas para outros pode ser extremamente difícil. O apoio que se recebe de quem está perto pode ser primordial, mas a escolha e a força de vontade deve ser unicamente sua. Não é sempre um mar de rosas e nem sempre é fácil, mas com meu cabelo liso também não era, por experiência própria digo que vale muito a pena. ;)
 Beeeijos da nega
Tô de volta!
  
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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Carta para todos os jovens complexados

Olhando arquivos antigos, ei que encontrei isso. Espero que ainda possa ajudar alguém! 

"Geeente,
 Não creio no que eu acabei de ler. Como sempre, eu estava dando uma voltinha pelo site da CAPRICHO, e entrei na sessão S.O.S Corpo. Então eu me interessei e li o post: “Eu me acho horrível!”. Achei o post super legal, ótimo também pra levantar a alto estima das garotas que tem algum tipo de problema com o corpo. Eu só não esperava me deparar com tantos comentários ruins.
 116 comentários, sendo a maioria deles de garotas que se acham feias, com o corpo estranho, e que por isso acabam com suas relações sociais e até profissionais. Não vou mentir: durante meus 15 anos eu com certeza me identificaria com essas garotas. Mas graças a Deus, hoje todo esse meu complexo passou, e agora eu me sinto na obrigação de ajudar essas garotas, porque eu sei como é HORRIVEL se sentir assim!
 Vou contar minha experiência pra vocês! Meus 15 anos foram a pior época da minha vida. Eu me apaixonei pela primeira vez, mudei de escola e acabei me distanciando das minhas BEST’S, meu tio faleceu, a situação econômica da minha casa apertou, tive dificuldade pra fazer amizades, ainda era BV... e pra ajudar, eu estava com esse complexo. Eu me sentia culpada por tudo de ruim que acontecia na minha vida.  Me sentia feia, gorda, mal amada, sozinha, e ainda sentia que as pessoas só se aproximavam de mim pra fazer piadinhas a meu respeito.
 O garoto por quem eu me apaixonei tentava ser educado comigo, mas acabava me fazendo de palhaça. Estava sempre me dando esperanças de que alguma coisa podia rolar, aceitava meus convites, mas nunca aparecia. Eu mudei pra uma escola particular, e por isso a situação econômica da minha casa não era a melhor. Eu descobri que umas das minhas primeiras amizades na escola não eram tão amigas quanto eu pensava.  Nenhum garoto que eu achasse interessante sentia interesse por mim, e por isso o meu primeiro beijo nuuunca acontecia.
 Eu estava a ponto de explodir. Fazia de tudo pra não demonstrar pra ninguém como eu estava triste, e conseguia. Como ninguém nunca reparava eu ficava pior ainda, porque eu precisava de alguém pra me animar e me colocar pra cima, então eu pensava que não tinha amigos. A depressão estava batendo a minha porta...
 Tantas vezes eu pedi a Deus pra que algo acontecesse comigo: um acidente, uma doença, sei lá, qualquer coisa pra eu não ter que aguentar mais a dor de viver em um mundo que parecia ter me esquecido. Suicidio? Pensei muitas vezes em comete-lo. Cheguei até a pegar os remédios na gaveta, mas não tive coragem. Nessas horas a religião me salvou. Cometer suicídio sempre foi considerado um pecado, e eu não suportava( e ainda não suporto)  a ideia de quebrar as regras. Tudo parecia estar perdido, tudo e todos haviam me abandonado...  Eu não tinha ninguém.
 Como foi que eu superei? Pra começo de historia, eu pensava que todos haviam me abandonado. Mas Deus e minha família estavam comigo. Eu tinha 15 anos então eu estava fazendo crisma. Eu já estava quase acabando e aconteceu o encontrão, onde uma palestra de um pregador me fez dar o primeiro passo pra acabar com toda aquela tristeza. Eu decidi me declarar para o garoto por quem eu era apaixonada (ele com certeza já sabia, mas ainda não tinha ouvido da minha boca).  Mas não rolou. Como sempre ele me enrolou mais uma vez, e ai eu tive a certeza de que era o momento de eu lutar com todas as minhas forças pra esquecê-lo de uma vez por todas. Tantas e tantas vezes eu me senti humilhada pelas atitudes dele... Com certeza ele não era merecedor do sentimento tão lindo que eu tinha por ele.  E ai tudo começou a melhorar...
 Com o passar do tempo ótimas pessoas apareceram na minha vida. Até que enfim eu estava fazendo verdadeiras amizades na escola nova. A situação econômica da minha casa ainda estava apertada. Mas eu já não me culpava mais. Meus pais estavam pagando para que eu tivesse a melhor educação, e um dia eu iria retribuir tudo aquilo. As minhas BEST’S nunca deixarão de ser as minhas BEST’S. A gente pode se distanciar e mudar de escola. Mas eu sei que o que nós passamos juntas foi verdadeiro, e que eu sempre vou poder contar com elas. Um dia, se Deus quiser eu ainda vou encontrar meu tio em um lugar muito melhor que esse. Com o tempo a dor vai passando. O meu BV, bom, esse eu perdi da forma mais inusitada e nada romântica possível: no carnaval!! HAHA Eu estava esperando o beijo do príncipe encantado, mas eu sei que ele vai aparecer na hora certa. Eu espero que ele apareça quando eu estiver mais velha e que ai sim nós possamos viver o tão sonhado “felizes para sempre”.
 É, eu comecei a ver como a vida pode ser boa se a gente sabe aproveitar ela com o que a gente tem. Eu sai pouco, fiz poucos amigos, continuo pobre(kkkk’),  fico com poucos meninos... mas quer saber?! Eu adoooro ficar em casa, sem fazer nada, curtir o tédio, tenho poucos mas ótimos amigos, fico com poucos meninos, mas pra que muitos? Pelo menos pra mim quantidade não é qualidade! Estou me esforçando pra conquistar minha fortuna... Mas isso é o de menos, porque a minha verdadeira fortuna eu já encontrei: minha família liiinda e perfeita, os melhores amigos, e acima de tudo Deus, que ainda bem sabe de tudo, e não me mandou nenhuma doença e nenhum acidente (hehe)!
 Enfim, meninas e meninos, o mundo muitas vezes vai nos fazer acreditar que o bonito é o que algumas pessoas que se acham superiores determinam por bonito. Que o divertido é o que algumas pessoas determinam por divertido. Que felicidade é o que algumas pessoas acham que é felicidade. O que vocês farão com esse mundo? Mandem ele pra bem longe de vocês!! Aquela pessoa que você acha linda e maravilhosa não esta nem ai pra você? Que se dane. Acredite em você. Crie o seu mundo.  O mundo que é perfeito pra você, e que não esta nem ai pro que os outros acham.  O mundo em que o bonito é o que você vê e acha bonito, em que o divertido é o que faz você se divertir, e que a felicidade pode ser conquistada por um mero mortal como você. Que não tem o corpo ou o rosto perfeito pra esse outro mundo ai, mas que no seu mundo, é o protagonista e a estrela que vai sempre estar brilhando pra quem quiser ver."
Ana Beatriz da Silva Damasceno
01/05/2012
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quinta-feira, 26 de março de 2015

Ser preta, padrão de beleza e relacionamentos

Oi geente, tudo bem?

 Comigo tá tudo certo (ou quase tudo, rs). Tô em uma fase da minha vida que estou gostando bastante.Durante a minha pré adolescência e adolescência passei por momentos muito difíceis, momentos de provação em que tive ser muito forte e seguir em frente da melhor maneira que eu pudesse.
 Mas sempre fui frustrada com certas coisas. Alguns daqueles momentos me pareceram ter como único propósito me colocar pra baixo e diminuir minha autoestima. E finalmente vejo propósito em muitas das coisas que me aconteceram, e fico feliz em saber que as experiências traumatizantes do passado hoje têm alguma utilidade.
 Muitas dessas experiências tiveram haver com relacionamentos. 
 Me lembro da primeira vez que um garoto se aproximou de mim. Ou tentou. Eu estava na escola e um amigo dele veio me dizer que ele queria ficar comigo, mas na minha cabeça haviam dois problemas: o tal amigo era o maior palhaço da turma, e  parecia não ter um coração. Além disso o tal garoto, apesar de não fazer o meu tipo, era o boy magia das minhas amigas e seria impossível ele se interessar logo por mim.
 Naquele momento um pensamento não saia da minha cabeça: ao meu ver ele era demais pra mim, muita areia pro meu caminhãozinho. E como sempre o amigo dele só estava fazendo mais uma piada, e dessa vez decidiu que eu seria o alvo.

 Eu consegui visualizar a cena em minha mente, eu dizendo que também tava afim, o palhaço apontando e a turma inteira rindo de mim.

 E até hoje não sei se fiz bem em dizer não. Não sei se realmente me protegi de virar chacota ou se me privei de um momento feliz e marcante. Mas fico feliz em imaginar que tomei a decisão certa. Depois desse primeiro contato (fail) minha autoestima ainda levou fortes golpes. Na verdade, a situação da qual eu teoricamente me protegi acabou acontecendo futuramente, mas de uma forma muito mais ridícula e de dimensão muito maior. E mesmo assim fui forte e segui adiante.  
 Durante minha adolescência acabei me tornando uma excelente ouvinte. As meninas sempre tinham histórias pra contar sobre os garotos que estavam conhecendo, e eu ou não tinha história, ou se tinha não era muito boa. E como aquilo me machucava.
 Não sei o que acontece. Acho que tenho um ímã interno que vive me aproximando de mulheres bonitas. Desde nova muitas de minhas colegas/amigas mais próximas têm uma beleza incomum: a beleza padrão. Algumas que são o padrão de beleza cuspido e escarrado, e outras que têm alguma coisa que as tornam diferentes, que deixa sua beleza exótica. E conviver com essas garotas pode acabar sendo difícil, afinal não havia ninguém que poderia entender as minhas histórias.
 Mas mesmo assim acredito que das experiências ruins tirei o maior proveito. Aprendi a me proteger. Parei de julgar pessoas pela aparência (mas ainda dá pra melhorar). Sou simpática, afinal já existem muitas pessoas hostis pelo mundo. E me vejo a frente de algumas pessoas que dão demasiado valor a aparência. Vi que as pessoas mais cruéis podem ser as mais "bonitas" (que fique claro: não necessariamente as mais bonitas são as mais cruéis).
 Hoje em dia meus relacionamentos vão indo (hahaha). Há algum tempo que finalmente tenho boas histórias pra contar.  Tenho o prazer de conhecer pessoas, que assim como eu, estão a frente de um padrão de beleza. Fico feliz em ver que, pra alguns, a beleza vai muito além da aparência.  Mas o que mais me deixa feliz é encontrar pessoas que eu teria medo de conversar por "saber" que iriam me intimidar, sendo lindas, simpáticas e verdadeiramente carinhosas. 
  E com vocês pretas? Qual é a história?
XOXO
Beijos da preta 
   Não deixe o mundo te abalar
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terça-feira, 17 de março de 2015

Infância, colorismo e autoestima

Olá crespxs, tudo bem?
Hoje comigo as coisas não estão tão bem assim. :/

 
"É incrível como estar no lugar certo (ou errado) na hora certa pode mexer tanto com a sua cabeça. 
 Ontem eu estava indo ao mercado e no meio do caminho passou um ônibus cheio de alunos do ensino fundamental (5ª e 6ª série) que estavam voltando da escola. O ônibus fez uma parada e um dos alunos me viu.
 Eu tinha acabado de chegar de um passeio, e não sendo convencida, eu tava gata: roupa bonita, maquiagem no lugar, e o black divando super volumoso.
 É. Eu estava bonita. Mas não pra aquele garoto: ao me ver, ele apontou, gritou, e eu pude ouvir muitas muitas vozes gritando e debochando da minha aparência.

O que para uma pessoa de 20 anos não é motivo pra ficar chateada. 

 Mas aquela gritaria e todas as risadas me fizeram lembrar de uma infância muito difícil, onde episódios como esse, nem sempre tão descarados, aconteceram com frequência. 

 Aconteceu quando uma das alunas do prézinho chamou as amiguinhas para rir do meu cabelo.
 Aconteceu quando eu estava no clube e aquela menina veio me dizer que os dois meninos ali atrás estavam me chamando de preta e rindo de mim.
 Aconteceu quando eu comecei a crescer e enquanto minhas amigas recebiam olhares apaixonados, eu recebia olhares de desprezo. 
 Aconteceu quando num dia de chuva TODOS os cabelos escovados de TODAS as meninas se transformaram de liso comportado em obra abstrata, mas UNICAMENTE o meu deu motivo suficiente pra aquele garoto apontar, gritar, e fazer todos os outros debocharem.

Aconteceu tantas vezes.

E por isso desaprendi muita coisa.  Me esqueci de como é ter uma autoestima alta. Me esqueci de como é se sentir bonita. Me esqueci de como soa um elogio, ou de vez ou outra, acreditar em um. Me esqueci de como é não se sentir diferente.

 Mas devo admitir que depois das primeiras vezes você se acostuma, e  por fim você aprende. Você aprende a ignorar. Você aprende uma maneira daquilo não te atingir, e até mesmo de entrar na brincadeira.
 Eu aprendi que passar o tempo sozinha não é nada mal. Aprendi também a não me importar com a "opinião" alheia. Aprendi que ser a mais escura e  talvez a mais excluída tem um nome: colorismo.

E até hoje aprendo.

Aprendo que devo lutar com unhas e dentes pelo que quero. 
Aprendo que a minha felicidade não depende da aprovação dos outros.
Aprendo que eu não era neurótica por achar que a minha pele tão escura me privava de privilégios. 
Aprendo a ser forte.
E aprendo que ainda tenho muito a aprender."


Beijos da nega
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quinta-feira, 5 de março de 2015

ANTES X DEPOIS - Mari



Creeeeespxs, que saudade!

Tive tantos problemas com o pc, vocês não têm ideia! Mas agora que tá tudo certinho eu voltei! E já venho com novidades! Vou abrir um espaço pra antes X depois. Uhuuul! 
E pra começar, hoje vamos conhecer a Mariana de Oliveira Santos, que tem 17 anos e mora em Ituverava-sp.

Quando usou química no cabelo pela primeira vez? Qual tipo de química já usou? 
 -Usei guanidina pela primeira vez aos 7 anos. 












Quando entrou em transição? Porque decidiu parar de usar química? 

-Entrei na transição dia 14-06-2014, um dia após completar 17 anos.Decidi entrar na transição porque estava cansada do que eu via no espelho, era como se aquela pessoa não fosse eu,não tinha nada em comum com a minha personalidade. Outros motivos foram: machucados na hora de alisar- tenho até hoje algumas cicatrizes; odiava queimar sempre a cabeça com secador e chapinha; meu cabelo não crescia e vivia quebrando, e principalmente, me aceitar como eu realmente sou.








Quanto tempo durou sua transição? Foi uma fase difícil pra você? 

-Durou 8 meses, e sinceramente não foi difícil, passei apenas 3 meses com o cabelo com duas texturas.Usava sempre o cabelo amarrado mesmo antes de estar em transição então não teve muita diferença, e também não saia muito, assim não precisei usar chapinha ou fazer escova durante esses meses. Depois coloquei tranças que fiquei por 5 meses. Amei!!








Quais dicas daria para quem acabou de entrar em transição?

-Minha dica é : tenha força, pode ser um momento difícil, mas lembre sempre que após isso você irá ficar mais linda ainda e natural, assumir suas raízes, sua verdade! Tenho certeza que não será apenas uma mudança exterior, mas também interior... suas opiniões e comportamentos mudam junto com o cabelo, você cresce sem perceber.É incrível! 











Qual dica de técnica ou produto você dá pra quem já está com o cabelo natural?
-Faz pouco tempo que fiz o BC, então não testei muitos produtos ainda. Mas meus queridinhos são yamasterol e a hidratação de café. Também gosto de twists pra dar mais volume, e abusar dos acessórios

Meus amoros e minhas amoras, eu espero que vocês tenham gostado da história da Mariana, e aproveitem as dicas! 
Um beeeijo, e até logo. Logo mesmo!
Beijos da Nega
Quer  participar? É só responder as mesmas perguntinhas enviar ou na fan page do blog, ou no e-mail: damasceno352@gmail.com
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Finalizando os cabelos rápido: Pré-Poo + Wash and Go (Lavar e sair)

Olá crespxs, tudo bem?

 Pra quem não sabe, esses dias inaugurei o meu canal no YouTube, e o meu primeiro vídeo foi falando sobre Pré-Poo e Wash and Go.
  O Pré-Poo nada mais é do que uma PREparação para o shamPOO. É um ótimo método pra quem utiliza shampoos com sulfato, que é um produto muito forte, já que abre as cutículas do fio e retira tanto a sujeira quanto os óleos naturais do fio, hidratações e etc.
 O meu pré-poo favorito é além de tudo um tratamento proteico. Eu utilizei ovo, maionese, azeite de oliva e condicionador. As medidas não foram exatas, eu meço no olho mesmo, e sempre dá certo. Mas, para quem tem um cabelo do tamanho do meu e quer medidas precisas, é só utilizar:
1 ovo;
1 colher de sopa de maionese;
1 e 1/2 colher de sopa de azeite de oliva;
1 e 1/2 colher de sopa de condicionador.
 É legal passar o ovo na peneira para retirar aquele cheiro forte de ovo. Super funciona!
 A mistura é muito fácil de ser preparada: Coloca tudo em uma tigela e mexe até ficar homogêneo. 
 Depois de pronta a mistura, divida o cabelo em quatro partes. Duas a frente, e duas atrás. Aplique por toda extensão de fio, inclusive na raiz (como será lavado depois, não tem problema), e desembarace. Coloque o cabelo em uma touca plástica ou na boa e velha sacolinha do mercado, e deixe agir de 30 a 40 minutos. 
 Na hora de lavar, o ideal é dissolver o shampoo em um pouco de água, pra não perder todos os nutrientes recebidos pelo tratamento. Se você faz No/Lo Poo, é só fazer o co-wash. 
 Para condicionar o cabelo, o ideal é que o condicionador seja bem hidratante, pois o cabelo pode ficar um pouco rígido, como em um tratamento com queratina. Como o meu não era, eu usei meia parte de condicionador, e meia parte de máscara hidratante, para fornecer maleabilidade ao cabelo.
 E para quem não conhece o Wash and Go (tradução literal Lavar e Sair) é um método de finalização muito utilizado pelas norte-americanas. Consiste em um método rápido e prático de finalizar o cabelo, de modo a se obter o máximo de definição possível. É perfeito para os dias de pressa, ou para os dias de impaciência.
 Para o meu Lavar e Sair eu utilizei água filtrada, soro fisiológico, azeite de oliva extra-virgem, o creme Redutor de Volume da Capicilin e os géis Summer Look da NY Looks e Gel Fix da Kanechom. Assistam o vídeo e confiram como é prático!

(https://www.youtube.com/watch?v=k9qa-vzbmgQ)
Eu aaaamo esse método de finalização e faço sempre. Espero que gostem!
Beijos da Nega!
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